sexta-feira, 9 de outubro de 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Café com a Gente por Ronado Brito Rocha

 Michelle Madono Costa de 32 anos é uma brasileira como qualquer outra: guerreira, lutadora e inteligênte. Ela enfrenta com garra e coragem a sociedade, falando sobre o preconceito nas demais bases da própria! A história de Michelle começa lutando desde muito cedo e quando veio para o Rio de Janeiro, não sabia oque lhe esperava( mais por amor), decidiu abandonar tudo para se unir ao então marido. Mais a escolha de Michelle, para essa primeira página se enrola com a história de Joel Silva de 27 anos, que se viu diferente na infância e hoje, luta para que o mundo lhe respeite como Genifer Silva. Nesse editorial, vamos falar do preconceito nas demais bases sociais!

-Pra você oque é preconceito?

Michelle - É um sentimento que agrida outra pessoa, só por ela ser quem é!

- Na sociedade Brasileira enfrentamos uma crise, as pessoas estão mais preocupadas com beijo gay , com crianças sendo adotadas por homossexuais do que realmente pelo amor. Quando esquecem que pais heterossexuais abandonam as crianças por falta de amor! Como você vê essa esfera da sociedade cheia de preconceitos, não só contra homossexuais, mais também contra os negros?

Michelle- O preconceito só adoece a sociedade . Toda a forma de preconceito é errada, não deveria existir! Acho que devemos nos importar com o amor dado para essas crianças, elas precisam de amor. Hoje em dia, as pessoas estão ligadas a opção sexual das outras, não se importando com essas crianças e acabando esqueçendo delas. O dia que o ser humano realmente mudar de pensamente e olhar para o outro com amor, aí as coisas começaram a andar. Todo o ser humano é digno de respeito!

- Realmente o amor ao público está acabando, como uma pessoa que lida com o público diretamente, já viu alguma situação de preconceito?

-Sim. Já presenciei uma situação de preconceito! Um colega de trabalho era caixa em uma rede de lanchonetes, onde trabalhei, ele atendia muito bem os clientes. Um dia enquanto atendia no caixa, um cliente pediu que queria ser atendido por outra pessoa, ao ser perguntado qual era o problema do meu colega somos surpriendidos pela resposta. Ele disse que gostaria de ser atendido por uma pessoa branca! Meu colega ficou chocado, ele quase partiu para cima do cara. Mais no final, foi atendido por outro caixa. Fiquei muito triste, aquela situação foi assunto por algum tempo. Essa situação é bem mais desagradavél que um simples carinho entre um casal homossexual.

- Já viveu alguma situação de preconceito, que te marcou?

Genifer Silva: - Toda a vez que eu passava por um grupo de motoboys, perto de casa, eles mexiam comigo. Isso me encomodava demais e um dia, cansada daquela situação, reclamei com eles e fui ameaçada de morte!

A pergunta que nunca vai deixar de existir é essa : Quando o preconceito irá acabar?